quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NATAL



Dia de Luz,

Grande Luz

Pois, que a LUZ fez-se dom

Para as trevas clarear,

Dia de amor,

Pois, o AMOR por amor se doou

E se fez pequenino

Só porque nos amou.

LUZ e AMOR

Só por nós:

Para mim,

Para ti.

Mas,

A LUZ quer mais luz

O AMOR mais amor,

E então?

Então...

Tu luz deves ter

Pois há alguém,

Muito alguém...

Que quer luz...

Quer amor...

Quer o Deus feito carne

Todo em ti,

Vivo em ti o quer ver.

(Maccari)


A todos os amigos que visitaram a pagina, à aos seguidores fieis desse blog, aos que mandaram recados e avisos durante o ano, aos que me incentivaram a monar esse Blog e  a todos os paroquianos da Comunidade e Matriz da Paroquia N. Sra do Sagrado Coração, desejo  a vocês e toda a família um FELIZ NATAL, QUE O MENINO JESUS ESTEJA PRESENTE NA VIDA DE VOCÊS NÃO SOMENTE NO DIA 25, MAS DURANTE TODO O ANO DE 2012.

FELIZ NATAL!!!!!!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ÁRVORE DE NATAL


A árvore de Natal sempre aponta para o céu, e sua ramagem perpetuamente verde lembra-nos Aquele que nos concedeu a vida eterna.

A história da festiva árvore começa nas densas florestas da Germânia, no século VIII. O grande São Bonifácio, bispo e apóstolo daquelas terras, havia então trazido um bom número de tribos pagãs ao rebanho de Jesus Cristo. Mas seu labor não era fácil. Por vezes, os conversos, cuja fé ainda era vacilante, recaíam nos perversos costumes de seus antepassados.

Em certa ocasião, Bonifácio teve de realizar uma longa viagem a Roma, onde fora pedir conselho ao Papa Gregório II. Meses depois, ao retornar à região do Baixo Hesse, com horror surpreendeu alguns nativos que estavam a ponto de realizar um dos holocaustos humanos exigidos pela religião primitiva. Libertando nove meninos que seriam vítimas, o zeloso bispo quis, então, dar um público testemunho de quão impotentes eram os falsos deuses diante do Cordeiro de Deus.

Mandou abater o enorme carvalho de Thor, sob o qual se realizaria o sangrento sacrifício. Os sacerdotes pagãos o ameaçaram de ser fulminado pelos raios do deus do trovão. No entanto, derrubada a árvore, nada aconteceu, para humilhação dos gentios.

Os relapsos se arrependeram, então, e muitos idólatras pediram o sacramento do Batismo. A queda da árvore de Thor representou a queda do paganismo naquelas regiões.

Os germanos, já então pacificados e convertidos, adotaram o pinheirinho como um símbolo cristão. Ele sempre aponta para o céu, e sua ramagem eternamente verde lembra-nos Aquele que nos concedeu a vida eterna. Sob seus galhos já não há ofertas cruéis, mas sim os presentes em honra de Cristo recém-nascido.

Anos e anos mais tarde, a árvore de Natal transpôs as fronteiras da Alemanha. Nos séculos XVIII e XIX, tornou-se comum entre a nobreza européia, alcançando as cortes da Áustria, França e Inglaterra, até a longínqua Rússia. Dos palácios difundiu-se pelo povo da Europa e, por fim, nos dias de hoje, a encontramos espalhada por todo o orbe.

No centro da cristandade, em plena Praça de São Pedro, todos os anos, é erguida uma árvore de grandes proporções, elegantemente ornada, segundo é próprio à dignidade do local. Tocado pela sua beleza e simbolismo, o saudoso Papa Beato João Paulo II a ela se referiu, em dezembro de 2004:

"A festa do Natal, talvez a mais querida à tradição popular, é extremamente rica de símbolos, ligados às diferentes culturas. Entre todos, o mais importante é, sem dúvida, o presépio [...].

Ao lado deste, como nesta Praça de São Pedro, encontramos a tradicional ‘árvore de Natal'. Também esta é uma antiga tradição, que exalta o valor da vida porque na estação invernal, a árvore sempre verde se torna um sinal da vida que não perece. Geralmente, na árvore adornada e aos pés da mesma são colocados os dons de Natal.

Assim, o símbolo torna-se eloqüente também em sentido tipicamente cristão: evoca à mente a ‘árvore da vida' (cf. Gn 2, 9), figura de Cristo, supremo dom de Deus à humanidade.

Por conseguinte, a mensagem da árvore de Natal é que a vida permanece ‘sempre verde', se ela se torna dom: não tanto de coisas materiais, mas de si mesmo: na amizade e no carinho sincero, na ajuda fraterna e no perdão, no tempo compartilhado e na escuta recíproca. Que Maria nos ajude a viver o Natal como uma ocasião para saborear a alegria de nos doarmos a nós mesmos aos irmãos, especialmente aos mais necessitados".
(Beato João Paulo II, Ângelus, 19/12/2004 –
Revista Arautos do Evangelho, Dez/2007, n. 72)

13-dezembro - DIA DE SANTA LUZIA OU LÚCIA


Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Nápoles. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV.

Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira.

Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje.

Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo.

Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304.

Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também

12-dezembro- DIA DE N. SRA DE GUADALUPE


Como toda aparição de Nossa Senhora, a que é venerada hoje é emocionante também. Talvez esta seja uma das mais comoventes, pelo milagre operado no episódio e pela dúvida lançada por um bispo sobre sua aparição a um simples índio mexicano.

Tudo se passou em 1531, no México, quando os missionários espanhóis já haviam aprendido a língua dos indígenas. A fé se espalhava lentamente por essas terras mexicanas, cujos rituais astecas eram muito enraizados. O índio João Diogo havia se convertido e era devoto fervoroso da Virgem Maria. Assim, foi o escolhido para ser o portador de sua mensagem às nações indígenas. Nossa Senhora apareceu a ele várias vezes.

A primeira vez, quando o índio passava pela colina de Tepyac, próxima da Cidade do México, atual capital, a caminho da igreja. Maria lhe pediu que levasse uma mensagem ao bispo. Ela queria que naquele local fosse erguida uma capela em sua honra. Emocionado, o índio procurou o bispo, João de Zumárraga, e contou-lhe o ocorrido. Mas o sacerdote não deu muito crédito à sua narração, não dando resposta se iria, ou não, iniciar a construção.

Passados uns dias, Maria apareceu novamente a João Diogo, que desta vez procurou o bispo com lágrimas nos olhos, renovando o pedido. Nem as lágrimas comoveram o bispo, que exigiu do piedoso homem uma prova de que a ordem partia mesmo de Nossa Senhora.

Deu-se, então, o milagre. João Diogo caminhava em direção à capital por um caminho distante da colina onde, anteriormente, as duas visões aconteceram. O índio, aflito, ia à procura de um sacerdote que desse a unção dos enfermos a um tio seu, que agonizava. De repente, Maria apareceu à sua frente, numa visão belíssima. Tranqüilizou-o quanto à saúde do tio, pois avisou que naquele mesmo instante ele já estava curado. Quanto ao bispo, pediu a João Diogo que colhesse rosas no alto da colina e as entregasse ao religioso. João ficou surpreso com o pedido, porque a região era inóspita e a terra estéril, além de o país atravessar um rigoroso inverno. Mas obedeceu e, novamente surpreso, encontrou muitas rosas, recém-desabrochadas. João colocou-as no seu manto e, como a Senhora ordenara, foi entrega-las ao bispo como prova de sua presença.

E assim fez o fiel índio. Ao abrir o manto cheio de rosas, o bispo viu formar-se, impressa, uma linda imagem da Virgem, tal qual o índio a descrevera antes, mestiça. Espantado, o bispo seguiu João até a casa do tio moribundo e este já estava de pé, forte e saudável. Contou que Nossa Senhora "morena" lhe aparecera também, o teria curado e renovado o pedido. Queria um santuário na colina de Tepyac, onde sua imagem seria chamada de Santa Maria de Guadalupe. Mas não explicou o porquê do nome.

A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos.

O local se tornou um enorme santuário, que abriga a imagem de Nossa Senhora na famosa colina, e ainda se discute o significado da palavra Guadalupe. Nele, está guardado o manto de são João Diego, em perfeito estado, apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas. Por isso o povo a chama, carinhosamente, de "La Morenita", quando a celebra no dia 12 de dezembro, data da última aparição.

Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o papa João Paulo II visitou o santuário e consagrou, solenemente, toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

2011 - Um ano de muitas realizaçõe sem nossa Paroquia

2011 foi um ano de muitas realizações em nossa paróquia


Vai chegando o mês de dezembro e a gente começa a pensar no Natal, Ano Novo, férias escolares, às vezes, férias do trabalho, etc...
Na Liturgia celebramos a festa da Encarnação do nosso Deus, que se fez gente como nós, tornou-se um de nós e assumiu nossa humanidade. Ao assumir nossa humanidade e vivê-la plenamente, Jesus fez com que o viver bem como ser humano fosse um caminho para se chegar a Deus. Podemos dizer com isso que a humanização é o caminho para a perfeição, felicidade e salvação, pois Jesus soube bem viver a vida e nos ensinou como vivê-la de modo humano.
Nesta época do final do ano é um tempo propício também para avaliarmos nossa vida e também a vida de    nossa Paróquia. É claro que uma avaliação pode ser limitada e parcial, mas nos dá uma visão geral do que foi positivo e daquilo que podemos melhorar para o futuro. Procurando avaliar com um olhar cheio de esperanças, vejo que este ano nos faz agradecer a Deus. As celebrações litúrgicas, especialmente da Semana Santa, foram impecáveis, sobretudo a Sexta-feira Santa culminandocom a encenação da Paixão deCristo, este ano com acréscimos de acontecimentos da vida de Jesus.

Do ponto de vista material, a campanha de reforma do telhado da igreja, a construção do Salão Sagrado Coração, etc... dão mostras de uma comunidade generosa e participante. Nas comunidades também foi um ano de obras e reformas com a participação de todos contribuindo para o crescimento da comunidade tanto espiritual quanto material.

São alguns exemplos de tantas coisas boas que aconteceram em nossas vidas como Igreja. Enfim, penso que temos mais pra agradecer do que para lamentar. A Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração é, de modo geral, sem dúvida, uma comunidade de irmãos e irmãs que expressam essa corresponsabilidade na vida da Igreja.

Aproveito para desejar a todos um Natal cheio de paz e harmonia. O desejo de paz e harmonia nasce da consciência de que precisamos ouvir a mensagem de Deus nos falando no Natal. É preciso nos humanizarmos e descobrirmos sentimentos de compaixão, solidariedade, fraternidade, justiça e reconciliação.
Um abraço e Feliz Natal a todos e todas!
(Pe. Atila Latini, mSC) – jornal Novos Horizontes – dez/2011

"No Principio era a Palavra" - Pe. Ruaro, mSC


“No princípio era a Palavra”

Meus amigos, estamos nos preparando, uma vez mais, para celebrar o grande mistério  da Encarnação da Palavra, neste Natal. No princípio era a Palavra e a Palavra se encarnou, este é o grande tema do Natal. O nosso Deus que desde o princípio criou todas as coisas e que nos chamou à existência, assume agora a nossa condição humana, para fazer história conosco. É um grande mistério de amor.

O Sínodo da Palavra, celebrado em Roma em 2008, deixou para todos nós uma  mensagem belíssima que nos ajuda a aprofundar o sentido da Palavra encarnada que celebramos em nossa História.
Esta mensagem está organizada em quatro pontos importantes:

 O primeiro nos fala sobre a voz da Palavra. No mistério da Encarnação, celebrado no Natal, Deus fala conosco. Fala de amor, pobreza, humildade, perseguição. Junto com a Palavra vem o seu Espírito de coragem, que vai inundando a todos.

O segundo ponto fala do Rosto da Palavra. Jesus de Nazaré, o Verbo que se fez carne mostra para todos o seu rosto, o rosto  do servo sofredor, o rosto dos pobres. De fato o seu reinado vai se manifestando no serviço. Vem trazer o Reino de Deus no serviço aos pobres e abandonados.

 O Sínodo nos propõe ainda um terceiro ponto de reflexão falando-nos sobre a Casa da Palavra. A Igreja aparece como a Casa da Palavra. A comunidade daqueles que, ouvindo a Palavra, acolheram-na em seu coração. A salvação entra na casa, na vida de todos que acolheram a Palavra e se tornaram Igreja, testemunhas vivas.

E por último, o Sínodo nos fala sobre o Caminho da Palavra. Com isso o Sínodo quer nos enviar pelos caminhos para anunciar, testemunhar o nascimento de Jesus, a Palavra encarnada que vai nos ensinando a viver como irmãos e irmãs.


Quero aproveitar este tempo de Natal para dizer o meu muito obrigado a todos os nossos irmãos e irmãs da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração. Neste final de dezembro estarei deixando esta Paróquia onde, durante quatro anos e oito meses, estive praticando o meu ministério como vigário paroquial. Agradeço de modo especial às comunidades, onde pude celebrar nesses anos e estabelecer laços de amizade. Se não foi possível realizar grandes projetos, pelo menos conseguimos estar juntos como amigos, e isto já é uma grande evangelização. Estarei, a partir de janeiro, trabalhando em Vila Velha, na Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, a quem recomendarei a cada um de vocês em minhas orações.

 Desejo a todos um Feliz e Santo Natal!

PE. RUARO, MSC - VIGÁRIO PAROQUIAL – (Jornal Novos Horizontes – dez/2011)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O PRIMEIRO PRÉSEPIO - NAS PEGADAS DE FRANCISCO

O présepio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal. Sabe-se que foi São francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223, o primeiro a usar a manjedoura com figuras esculpidas formando um présepio, tal qual o conhecemos hoje. A idéia surgiu enquanto o santo lia, numa de suas longas noites dedicadas à oração, um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. Resolveu então montá-lo em tamanho natural, em uma gruta de sua cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Présepio significa em hebraico "a manjedoura dos animais", mas a palavra é usada com frequencia para indicar o próprio estábulo. Jesus ao nascer foi reclinado em um presépio que provavelmente seria uma manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas naturais da Palestina, utilizadas para recolher animais. Outra versão é que o Presépio de Jesus era feito de barro, aproveitando-se uma saliência da rocha e adaptando-a para tal finalidade. Esta é, sem dúvida versão mais aceita.

O presépio de São Francisco incluía uma manjedoura, acima da qual foi improvisado um altar. Nesse cenário ocorreu a missa da meia-noite, na qual o próprio santo com a vestimenta de diácono cantou o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou um sermão sobre o nascimento do Menino Jesus.

Conta-se que naquela noite especial, enquanto o santo proferia as palavras do Evangelho sobre o nascimento do Mennio Jesus, todos os presentes puderam ver uma criança em seu colo, envolvida em um raio de luz. A cena foi narrada em 1229 por Tommaso da Celano, biografo de São Francisco de Assis. Desde então, os presépios foram se tornando cada vez mais populares e, além das figuras tradicionais do Menino Jesus deitado na manjedoura, Maria e José, acabaram incluindo uma enorme variedade de personagens como pastores, os Reis Magos, a estrela e os animais.

No Brasil, em muitos estados do Nordeste, até hoje a montagem dos presépios é acompanhada de danças e festejos conhecidos como Pastorinhas, versões brasileiras dos autos de Natal, que eram encenações do nascimento de Jesus típicas de algumas regiões da Europa, como a Provença, na França.

Valcimério OFS - Líder Comunitário da Baixada Fluminense e Membro da Ordem Terceira Franciscana - BoletimInformatico Fé na Vida vol 1, ed. 1