segunda-feira, 25 de julho de 2011

PROFETA EZEQUIEL - por Rosi Nicolella

a) Época do Profeta?

Profetizou entre 580 e 538AC, ao povo de Judá que estava no Exílio na Babilônia, em meio a fome, miséria e ideologias religiosas diferentes do que eles tinham, e se sentindo abandonados por Javé.

 O que ele anuncia e o que ele condena?

 Ezequiel inicialmente anuncia que se houve sofrimento é porque houve culpa, o povo não quis ouvir a voz dos profetas. Ataca o sistema da moral grupal que diz que os exilados estavam pagando pelo erro dos antepassados, e coloca que cada pessoa e geração é responsável por sua conduta .Ezequiel não nega que uma geração possa sofrer conseqüências  de gerações anteriores, mas que aquele que sofre as conseqüências deverá tomar posição e mudar o rumo dos acontecimentos.
Diz que a pessoa e geração tem possibilidade de se converter, mudando a orientação da sua própria vida, ele é responsável  por seus atos.
Ezequiel anuncia a conversão de todo o coração, denunciando contra o rito da circuncisão, e afirmando que não basta apenas isto, se não houver mudança radical de coração, no modo de cada indivíduo ver, pensar, e agir.  Denuncia e critica o  sistema monárquico, afirmando que este sepultou o povo com impostos, trabalhos pesados, injustiças da cidade contra o campo, e acusa os sacerdotes e profetas de não serem sentinelas, faz uma comparação com os pastores ao denunciá-los, como maus pastores (a classe dominante)  que não cuidam de suas ovelhas (o povo), mas sim de si mesmos (Ez 34,2-3).
Ao se utilizar da visão dos ossos calcinado, anuncia a ressurreição de um povo, através da infusão do Espírito de Javé, já prevendo um retorno do povo a Jerusalém.
Ezequiel tentou manter viva no povo a fé no Deus Javé, a autenticidade da aliança e o regresso do povo a sua terra.

Qual o sentido desta profecia para sua realidade hoje?

Que não podemos nos desanimar diante das dificuldades que nos apresentam no nosso dia-a-dia, diante da miséria, da aflição do povo, da ganância e exploração dos governantes e diante da corrupção de quem está de frente na direção do país, levando o povo cada vez mais a pobreza, ao desânimo de dias melhores.
Mas como a visão dos ossos calcinados, Deus nos infunde um “Espírito novo”, recriando-nos a cada dia, oferecendo-nos um Espírito transformador e renovado, pede que mudemos nossa conduta e saiamos de nossa acomodação, transformemos nosso coração de pedra em coração de carne, um coração capaz de amar e ser solidário com o outro, capaz de partilhar sem ver a quem.
Que não podemos abaixar nossa cabeça com frases pessimistas como: “não tem mais solução”, “não adianta”, “não vai resolver nada”, “deixa para lá, não tem mais jeito”, mas que mudemos a orientação de nossas vidas, que haja conversão a Aliança com Deus e automaticamente conversão de coração.

Resposta da prova de Ant. Test.- Iniciação Teologia por Rosi Nicolella

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Colcha de Retalhos

Senhor,
Outro dia fiz uma colcha de retalhos.
Todos os restinhos de pano que guardei  iam servir.
Ao pegar cada pedaço recordava-me de pessoas, acontecimentos...
Como se cada um tivesse a sua história para contar.
Fui costurar. Cores que primeira vista na combinavam.
Padrões de desenhos totalmente diferentes, tudo se juntou.
A colcha ficou pronta. E como ficou bonita!
E fico pensando:
Tu criaste todos os seres diferentes.
Ninguém é igual ao outro.
Nada de repetição, de monotonia.
E não são diferentes só fisicamente.
Todos pensam diferente, sentem diferente, agem diferente.
Um completa o outro. Um apóia o outro.
Que maravilha é a sua colcha de tantos seres diferentes, formando a Humanidade!
Por que quero que todos sejam iguais, pensem iguais, sintam iguais?
Eu sou um pedacinho no grande conjunto.
Embelezo sua criação de um determinado modo.
Outros realçam outras cores, outros padrões.
Importante é querer ser costurado aos outros retalhos e não ficar isolado.
Todos unidos na procura de união e da fraternidade, cada um do seu modo, formando,

A grande colcha da unidade na pluriformidade.

terça-feira, 12 de julho de 2011

ATOS DOS APOSTOLOS - Primeira Comunidade dos 1º Cristãos

Nos Atos dos Apostolos (2,42-47;4,32-35), temos a descrição de uma comunidade Eclesial de Base, a comunidade dos primeiros Cristãos. Todos os fiéis viviam unidos em íntima comunhão: Eram um só coração e uma só alma. Perseveravam na doutrina dos apostolods, nas reuniões em comum, na oração e na fração do pão. Frequentavam o templo e davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. Louvavam a Deus e gozavam da estima do povo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração. Tinham tudo em comum, e entre eles não havia nenhum necessitado.